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07/06/2022

Tonet exalta trajetória de Victorio Fontana

Vereador também falou sobre o Dia do Vinho e sobre o Junho Vermelho

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O vereador Diego Tonet (Progressistas), no uso da tribuna na sessão desta segunda, dia 6, defendeu o projeto de lei de sua autoria que denomina Estrada Victorio Fontana, uma via na Linha 80, narrando a trajetória do homenageado em sua atuação na comunidade, como pai de família e como empreendedor. O parlamentar aproveitou para comentar sobre o Dia do Vinho, comemorado no dia 5 de junho, e sobre o "Junho Vermelho”, mês dedicado a ações de conscientização sobre a importância da doação de sangue.

O vereador destacou a trajetórias do homenageado, nascido em 7 de dezembro de 1899 e filho de Pietro e Caterina Mothez Fontana, Victorio Fontana  casou-se com Dosolina Stuani em 14 de janeiro de 1924 e, mais tarde, em 1942 mudou-se para a estrada denominada hoje com seu nome. De acordo com o autor do projeto na época não haviam moradores no local, e Victorio e sua esposa foram os primeiros moradores da via. “Victorio era um empreendedor de vários segmentos: produzia uvas, vinhos e graspa, era madeireiro, fazia carvão e também era carreteiro. Neste ofício transportava diversos produtos como vinhos em barricas, madeira, e também ajudou a carregar as pedras que foram utilizadas na construção do campanário”, contou Tonet.

Victorio e Caterina tiveram sete filhos: Narciso (in memorian), Zaira (in memorian), Itacir, Euclides (in memorian), Nilto (in memorian), Irani e Zenita. A esposa Dosolina faleceu no ano de 1945. Alguns anos mais tarde, Victorio conheceu a viúva Giustina Menegatti, que já tinha dois filhos de seu primeiro casamento, e então acolheram-se e casaram-se uma segunda vez. Juntos eles tiveram mais 5 filhas: Neusa, Irma, Geni, Inês e Ivanice constituindo uma grande família, com 14 filhos. A via onde Fontana estabeleceu sua família foi anteriormente conhecida como  “Estrada Vinuva”, “Estrada das Acácias", até ser popularmente chamada de “Estrada Dos Fontana”.  No ano de 1963, Victorio faleceu com 64 anos. “Deixou como legado o amor pelos seus filhos, o forte vínculo comunitário e a paixão pelos vinhedos. Fontana era uma pessoa muito engajada. Era cantor do coro da comunidade de Santo Antônio na Linha 80, foi por diversas vezes fabriqueiro e também era muito presente nas festividades que aconteciam no local”, declara o vereador. 

O parlamentar comentou ainda a comemoração do Dia Nacional do Vinho, no dia 5 de junho. O progressista lembrou que, desde 1994, o município ostenta o título de Maior produtor de uvas e vinhos do País. “Flores da Cunha não produz apenas quantidade mas sim qualidade e prova disso são os inúmeros rótulos premiados das vinícolas que temos em nossa cidade. Acredito e defendo que foi-se o tempo em que para se beber um bom vinho era necessário recorrer a um importado”, frisou.

Para finalizar, Tonet lembrou da implantação do projeto de sua autoria que institui o “Junho Vermelho”, dedicado à conscientização sobre a importância da doação de sangue. “Convido a todos que nunca doaram que também se juntem ao time de doadores de sangue e pratiquem este gesto nobre”, convocou.


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