A Câmara de Flores da Cunha, representada pelo presidente da Casa, Diego Tonet, juntamente com o vereador Carlos Roberto Forlin (MDB), marcou presença na reunião do Parlamento Regional da Serra Gaúcha, realizada na tarde desta quinta-feira, dia 30, no Plenário da Câmara Municipal de Carlos Barbosa. O plano de concessão de rodovias do Governo do Estado, especificamente na região do Bloco 3, e o Hospital Geral de Caxias do Sul foram os principais pontos discutidos no encontro.

No encontro foi debatido o envolvimento dos 48 municípios para busca de recursos para o Hospital Geral e foi defendida a necessidade de abertura de 118 leitos, que já estão disponíveis mas dependem de recursos para manutenção. Para tanto, o diretor geral da instituição, Sandro Junqueira, argumentou que são necessários cerca de R$ 7,1 milhões mensais a título de custeio para a manutenção. A proposta dos parlamentares é envolver também os prefeitos das cidades que fazem parte Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne), além dos governos federal e estadual.

O presidente da Casa, vereador Diego Tonet, ponderou sobre a importância do município em aportar também o Hospital Beneficente Nossa Senhora de Fátima de Flores da Cunha. “Nós temos essa carga também. Acredito ser importante a gente dividir essa carga de acordo com o número de usuários que a gente vai ter lá no hospital. Como nós temos hospital, nós temos uma responsabilidade enquanto o município em auxiliar o hospital de Flores. Já temos um gasto com saúde que nos é requisitado. Isso dificulta muitas vezes nós estarmos auxiliando o Hospital Geral. Mas com certeza tudo que nós pudermos fazer enquanto vereadores, estaremos batalhando junto aos nossos parlamentares", ponderou.  

O vereador também se manifestou sobre a realocação da praça de pedágio entre Flores da Cunha e Antônio Prado. O vereador relatou que onde se pretende instalar a Praça do Pedágio existem produtores que têm propriedade agrícola de um lado da rodovia. Como está sendo previsto o fechamento dos acessos, em um quilômetro de raio, os moradores terão os acessos bloqueados. “Se vai ser cobrado e se vai ser feito o pedágio, que se olhe para os moradores e que se ofereçam alguma alternativa para que eles não desistam da agricultura e da produção da uva e do vinho que são muito representativos aqui na nossa região”, defendeu.