O vereador Ademir Antônio Barp (MDB), no uso da tribuna, na sessão da última segunda, dia 30, abordou o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho, com o intuito de chamar atenção para os problemas ambientais e importância da preservação dos recursos naturais. O vereador frisou a origem da data 1972, que surgiu durante a Conferência das Nações Unidas, em Estocolmo. Barp falou ainda sobre os cinquentenário de morte do Frei Salvador Pinzetta.
Barp comentou o descarte incorreto do lixo, a falta de projetos de preservação, o consumo exagerado de bens materiais, entre outros temas. “O primeiro produto que começou a se ter ideia de que seria inesgotável e não é, é o petróleo. Nessa conferência iniciou-se uma mudança de modo de ver e tratar as questões ambientais ao redor do mundo além de serem estabelecidas principais ordens para orientar a política ambiental em todo o planeta. Apesar do grande avanço que a conferência representou não podemos afirmar, no entanto, que todos os problemas foram resolvidos a partir dai. Então isso foi lá em 1972, então são 50 anos”.
O vereador destacou ainda a importância do Dia Mundial do Meio Ambiente e comentou a grande preocupação em torno do tema e dos impactos negativos da ação do homem. “A destruição constante do habitat e a população das grandes áreas, por exemplo, são alguns dos pontos que exercem maior influência na sobrevivência das espécies”, lembrou. O emedebista tratou ainda da importância da conscientização da dimensão do impacto gerado pelo homem frisando que o Dia Mundial do Meio Ambiente é uma data que merece ser bastante destacada no cenário mundial. “É necessário que sejam feitas campanhas de grande impacto que mostrem a necessidade de mudanças imediatas dos nossos hábitos diários de vida. Apesar de muitos acreditarem que a mudança deve acontecer em escala mundial e que apenas uma pessoa não consegue mudar o mundo é fundamental que cada um de nós faça a sua parte e que toda a sociedade reivindique o cumprimento das leis ambientais”, apontou.
Outro assunto apresentado pelo vereador foi o aniversário de morte do religioso frei Salvador Pinzetta, destacando a notícia dada pelo Correio Riograndense em 1972. “Religioso capuchinho muito popular e conhecido por seu espírito de fé de oração e piedade eucarística. Tornara-se religioso aos 34 anos e viveu seus 26 anos de vida religiosa no convento de Flores da Cunha. Não tinha grande cultura que se aprende nos livros, mas manifestava uma intuição impressionante dos problemas atuais da igreja e da vida religiosa”, citou. O vereador frisou a importância do religioso bem como sua trajetória no município de Flores da Cunha, “Quanto é importante nós deixarmos registrados os acontecimentos da nossa comunidade para que no futuro as pessoas possam através de fontes escritas efetuar os resgates que acharem pertinentes. É mais um registro que a gente deixa sobre um personagem importante na nossa história”, destacou.