A Tribuna Livre foi ocupada pelo CONSEPRO, representado pelo presidente da gestão 2019/2020, Lucas Caregnato e pelo atual presidente, Giovani Arraldi Boscatto.
Caregnato realizou a prestação de contas da entidade. Conforme o ex-presidente, a finalidade da Conselho é colaborar com a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul e os demais órgãos do sistema de segurança pública do estado, articulando-se para isto com diversos níveis de poder - municipal, estadual e federal - na busca de alternativas, recursos financeiros e soluções, podendo representar a vontade da comunidade local para o encaminhamento dos problemas da área, em benefício da ordem pública, da harmonia, da segurança e da paz social da comunidade de Flores da Cunha, sendo sua duração por prazo indeterminado.
No ano de 2020, a entidade continha uma receita de R$ 332.845,85, valor somado a partir de doações, repasse do Executivo Municipal, entre outros. As despesas da instituição no ano chegaram a R$ 292.793,93, valor que foi investido na Brigada Militar, Polícia Civil, Bombeiros, despesas da Promotoria e administrativas. “Com o saldo de caixa concebido pelo próprio CONSEPRO, conseguiremos utilizar recursos próprios para o projeto Olhar Digital”, informou Caregnato.
Boscatto aproveitou o espaço para falar sobre o projeto Olhar Digital que tem por objetivo tornar a cidade de Flores da Cunha mais segura, estimulando o turismo, revitalizando o comércio, as indústrias, prevenindo a violência e, principalmente, garantindo a tranquilidade e segurança para a população local. Além disso, o projeto visa proporcionar aos órgãos de segurança pública ferramentas tecnológicas adequadas e inteligentes a serem utilizadas na prevenção e combate ao crime.
Na primeira fase do projeto serão implantados 25 pontos de monitoramento, com quatro câmeras por ponto e quatro pontos verificação de placas. A segunda fase prevê 25 pontos de monitoramento e dez câmeras dome. Os recursos necessários para a execução e manutenção do Olhar Digital são oriundos de parceria Público/Privada. O valor de R$ 300mil, aplicado nesta primeira fase, provém da Prefeitura Municipal e teve sua autorização aprovada pelos vereadores na sessão do dia 1º de fevereiro. Para a execução total do projeto serão necessários aproximadamente R$ 600 mil. “A ideia é que seja um projeto de parceria pública/privada. Temos uma comissão dentro da instituição, criada para arrecadação de verba e já temos algumas empresas sinalizando parceria”, comentou Boscatto.