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13/04/2022

Dalcero aborda meio ambiente e poder de compra

Vereador refletiu sobre os temas durante o Grande Expediente

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No grande expediente da sessão da última segunda-feira, dia 11, o vereador Vitório Francisco Dalcero (MDB), refletiu sobre dois temas. O parlamentar explanou sobre o meio ambiente, destacando a emergência climática e seus impactos, e sobre a perda do poder de compra do salário do trabalhador, comentando a disparada dos preços dos combustíveis, a alta dos custos de logística e estiagem.

O vereador refletiu sobre os efeitos do aquecimento global, destacando as ondas de calor incomuns, tempestades e a estiagem severa. “Segundo dados do Observatório do Clima tivemos: seca no Brasil, incêndios no Mediterrâneo, 50ºC no Canadá, enchentes na Europa, 20 graus no Alasca em pleno inverno, neves eternas dos Andes Chilenos derretendo… Apenas listando alguns dos eventos. Será que isso não é suficiente para sacudir as autoridades e acordar a sociedade?”, questionou. 

Dalcero, que preside na Câmara a Comissão Especial da Água, se demonstrou preocupado com todas as ações que podem prejudicar o meio ambiente e chamou atenção para outros tópicos como a redução da emissão de gases, a falta de fiscalização dos órgãos ambientais brasileiros, entre outros. “Para nossa tristeza o desmatamento na Amazônia atingiu 13,2 mil quilômetros quadrados em 2021, aumento de 22% em relação a 2020, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Foi a maior área perdida desde 2006. Alguém pode estar pensando: mas não é problema nosso, afinal a Amazônia está longe de nós… Aí está um grande engano. A Amazônia regula o clima de todo o planeta”, alertou.

O parlamentar comentou ainda sobre a perda do poder de compra do real com o retorno da inflação no país. Ele comentou a disparada nos preços dos combustíveis e alimentos, além do IPCA, índice que considera a inflação oficial do país, e que acelerou para 1,62% em março, após alta de 1,01% em fevereiro. “Em Porto Alegre o Dieese realizou uma pesquisa em março e apontou produtos que mais influenciaram, infelizmente os alimentos foram os que tiveram forte alta neste mês: tomate, 23,5%; o leite 9,84%; pão e banana 6%; azeite, batata, arroz, 5%; com altas menores, ainda relevantes, tivemos a carne, o feijão, o café, o açúcar e a manteiga”, informou.

Por fim, Dalcero projetou que, de acordo com economistas, a inflação dos dois dígitos deve continuar a assombrar a economia brasileira por um longo tempo. “Mais do que o número em si, a alta assusta pelo que representa: perda acelerada do poder de compra, principalmente das camadas de menor renda da nossa população, em itens básicos como alimentos e combustíveis. E não dão sinal de que o quadro vá se reverter, pelo menos a médio prazo. Acredito que o poder público municipal pode realizar ações de auxílio às famílias de baixa renda, pois além do alto custo para comprar a comida, nas famílias de baixa renda está cada vez mais difícil manter o mínimo necessário para uma vida digna”, sugeriu. 


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