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05/03/2018

Imigrante italiano Antonio Romano será homenageado com denominação de estrada na Linha 100.

Imigrante italiano Antonio Romano será homenageado com denominação de estrada na Linha 100....

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     Na sessão desta segunda-feira, dia..., os vereadores aprovaram o Projeto de Lei nº 008/2018, de autoria do Vereador Moacir Ascari, que denomina de Estrada Antonio Romano a via pública que inicia na interseção com a estrada Rota da Integração (ao lado da escola Rio Branco), na localidade da Linha 100, seguindo em uma extensão de 2.100 metros até a interseção com a estrada VRS-814, na localidade da capela de São Paulo (São Paulino).

 

 

Quem foi Antonio Romano?

 

 

           

     A luta, a esperança e os valores da família, honestidade, amizade e determinação tão característicos na história da colonização italiana na região da serra gaúcha podem ser bem representados por um imigrante, que chegou ao Brasil ainda criança, acompanhando seus pais na empreitada de buscar uma vida melhor e construir uma história honrosa. 
     Filho de Francisco Romano e Sofia Gilioli, Antonio Romano inicialmente morou no Travessão Martinho onde cresceu e aprendeu no leito familiar a importância do trabalho, do valor do caráter e da inserção na vida comunitária. Após o ingresso na vida adulta casou-se com Genoveva Pitt e iniciou a construção de sua família. Comprou as terras de um comerciante chamado João Cescon. Nestas terras havia um pequeno mercado (bodega) e uma cancha de bocha e era através dessas terras que uma vez se ia a Caxias do Sul. Hoje essas terras permanecem na família Romano e abrigam a cantina Davero pertencente a membros da família. 
     Após comprar as terras, Antonio Romano construiu a sua casa e aumentou a constituição de sua família. Teve dez filhos: Tereza, Sofia, Libra, Maria, Francisco, Ângelo, Luís, Madalena, Isolina e Antônia. O cultivo de uvas, a vinificação e a comercialização de vinho, que foram possíveis após a construção de sua cantina, foram suas atividades laborativas, sendo exercidas dentro das terras que havia comprado e estas localizavam-se logo atrás de sua residência.
     Na comunidade da Linha Cem nesta época havia uma igreja bem simples, onde os moradores se reuniam, e onde está a capela da Linha Cem e o cemitério que permanece na mesma localização até hoje. Antonio Romano logo tornou-se engajado nas atividades  da comunidade e tornou-se conhecido por ser um homem extremamente trabalhador e dedicado ao crescimento familiar, comunitário e da atividade agrícola e cantineira que exercia. Homem de conduta íntegra preocupou-se em adquirir terras na Linha Cem e na sua curta vida deixou um legado de princípios morais e de vida onde transmitiu aos filhos a importância de reconhecer e valorizar o trabalho por ele exercido. O reflexo no empenho de Antonio Romano está na manutenção da propriedade do maior número de hectares da Linha Cem por seus descendentes.     
     Antonio Romano nasceu em 03 de agosto de 1894 na Itália e faleceu em 14 de setembro de 1939 em decorrência de enfermidade respiratória. Um ano após seu falecimento sua esposa Genoveva Pitt faleceu subitamente deixando os filhos aos cuidados da avó paterna Sra. Sofia Gilioli. Apesar das limitações físicas impostas pela saúde, uma vez que enferma não podia se locomover de maneira independente, a senhora Sofia deu continuidade à educação e formação moral dos netos, ensinava às netas os cuidados domésticos e do campo e aos netos a importância do trabalho, da família e da continuidade da empreitada de Romano. Após o falecimento de Antonio Romano as terras foram divididas entre os filhos. Hoje a família Romano dá prosseguimento à tradição agrícola e cantineira iniciada por Antonio Romano. Netos mantém o cultivo de terras e o amor aos ensinamentos e tradição iniciados por ele.

           

 

Fonte: Família Romano

Fonte: Assessoria da Comunicação


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