Na sessão ordinária da última segunda-feira, dia 15 de julho, os vereadores da Câmara Municipal de Flores da Cunha fizeram uso do pequeno expediente para defender suas indicações, uma vez que não havia projetos a serem votados.
No grande expediente, a vereadora Silvana De Carli falou sobre a causa animal e o papel do poder público e da entidade, Upeva, no auxílio aos animais resgatados. A edil relembrou reuniões e uma visita feita ao canil municipal, em outubro de 2023, em que verificou as melhorias realizadas no local, onde haviam sido construídas novas baias, com entradas próprias, o que facilita o fluxo de pessoas. Também salientou que a entidade continua recebendo doações da comunidade para reformas. A vereadora defendeu, ainda, que a partir deste ano os animais castrados pela Upeva estão recebendo microchips, o que é inédito para o município. O objetivo do microchip é identificar o animal, quem é o tutor e, no momento em que ele aparecer solto, ter como localizar os donos e penalizá-los. Por fim, Silvana abordou um Projeto de Lei que, em breve, poderá ser votado pelos colegas, a proposta visa estabelecer o Código Municipal de Proteção aos Animais e instituir o Conselho Municipal de Proteção aos Animais.
Também na tribuna, o vereador Vitório Francisco Dalcero discorreu sobre a dívida do Rio Grande do Sul com a União e afirmou que, de acordo com pesquisas, ela já estaria quitada, por isso, seria necessário realizar uma auditoria dessa dívida, isto é, analisar detalhadamente as finanças, sua origem, legitimidade, legalidade, gestão; alegando que isso nunca foi feito sobre a dívida de nosso Estado. A dívida do RS foi refinanciada pela União em 1998, com R$10 bilhões. O vereador afirmou que não há devida clareza em relação a origem, condições, composição e mais informações sobre as parcelas de refinanciamento naquele ano. Hoje devemos mais de R$92 bilhões, o que equivale a nove vezes o que refinanciamos em 1998, sendo que já pagamos R$60 milhões. Agora, especialmente, essa dívida impacta na reconstrução de nosso Estado, que fica sem capacidade de investimento, sobretudo após as cheias de maio. Dalcero finalizou citando uma ação da OAB/RS que defende que a dívida gaúcha com a União já foi paga parcialmente ou em sua totalidade.
Acompanhe, toda a segunda-feira a partir das 18h, as sessões plenárias ordinárias, seja presencialmente, na Sala de Sessões Olindo Carlos Toigo, na Casa Legislativa Raymundo Paviani, ou, a transmissão ao vivo pelo YouTube e Facebook da Câmara de Vereadores.