Nesta segunda-feira, dia 29 de julho, o Vereador Clodomir José Rigo (Progressistas) falou sobre o Sistema de Segurança Integrada com os Municípios (SIM). Programa criado a partir da necessidade de unir esforços entre instituições federais, estaduais e municipais e a sociedade civil organizada para o enfrentamento da violência e da criminalidade no Rio Grande do Sul. O SIM trabalha com cinco perspectivas: prevenção; operações; tecnologia; inteligência e informações; e ressocialização e sistema penitenciário. O sistema permite ao Poder Público prover melhor atendimento ao cidadão na área da segurança pública, otimizando recursos humanos e materiais, compartilhando tecnologias e informações entre os municípios e o Estado. Atualmente o SIM atua em 300 municípios e o objetivo é atingir 100% do Estado.
Outro projeto abordado pelo vereador foi o Sistema Integrado de Segurança Pública (SISP). Projeto de iniciativa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) que estabelece a comunicação direta entre os próprios municípios, possibilitando também o intercâmbio das informações das cidades com as forças policiais do Estado. A ideia é criar um sistema que agregue compartilhamento de tecnologia, procedimentos operacionais e treinamento único para todos os agentes de segurança. No Rio Grande do Sul, 135 municípios possuem ações locais na área da segurança pública, sejam elas guardas municipais, agentes de trânsito ou sistema de viodeomonitoramento. Nesse contexto, o compartilhamento das câmeras de viodeomonitoramento é uma prioridade. Atualmente, 103 municípios já possuem convênio com a SSP e 34 estão em processo de formalização. A instituição de uma doutrina única para todos os agentes de segurança pública também representa um dos pilares do SISP.
Rigo falou sobre o município de Bento Gonçalves que passará a atuar com 18 servidores da guarda civil municipal. Os novos guardas passaram por um curso de 776 horas, realizado entre 18 de fevereiro e o último sábado (27). A partir do dia 7 de agosto, eles irão iniciar o chamado estágio operacional, que deve durar de 30 a 45 dias. Nesse período, de acordo com o capitão da Companhia de Policiamento do 3º Batalhão de Polícia de Áreas Turísticas (3ºBPAT), Rogério Schuch, os guardas ainda não estão aptos a usar armamentos. A autorização para isso está sendo encaminhada e será concedida pela Polícia Federal (PF) no período final do estágio. Depois, eles estarão equipados inicialmente com pistolas calibre 380 e habilitados a usar espingardas calibre 12. Segundo Schuch, o curso é voltado a práticas que abrangem a relação do guarda com a sociedade. É um tipo de curso que é um pouco diferente da Brigada Militar, com uma parte sociológica.
O vereador finalizou seu pronunciamento apresentando imagens das depredações na praça da Bandeira. Rigo enviou uma indicação reivindicando reparos na área, visto que a praça é um local que atrai muitos munícipes principalmente nos finais de semana.
Fonte: Assessoria de Comunicação
