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06/08/2019

Vereador fala sobre o Agosto Lilás e o número de agressões contra as mulheres no município.

Vereador fala sobre o Agosto Lilás e o número de agressões contra as mulheres no município....

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     Na sessão desta segunda-feira, 05 de agosto, o Vereador Samuel de Barros dias (PTB) usou a tribuna para falar da importância da Lei Municipal 3424 de 15 de maio de 2018, de sua autoria, que institui no município de Flores da Cunha o Agosto Lilás, mês dedicado ao combate à violência contra a mulher. Segundo dados apresentados pelo vereador, em seis meses, o Rio Grande do Sul registrou 18.710 ameaças contra a mulher. São 3.118 ameaças por mês, mais de 100 por dia. Em Flores da Cunha, no comparativo com o mesmo período de 2018,  esses números reduziram. Conforme os Indicadores da Violência contra a Mulher, divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, até junho de 2019 foram registrados 24 casos de ameaças contra 38 ameaças, em 2018.

     Ainda conforme informações apuradas, o Estado tem 10.635 casos de lesão corporal contra a mulher. Desses, 12 ocorreram em Flores. Já os estupros, foram 678 no primeiro semestre de 2019, no Rio Grande do Sul. O município registrou dois casos, sendo ambos no mês de fevereiro. Em 2018, nos primeiros seis meses, nenhum caso foi registrado e ao longo de todo o ano de 2018 apenas um fato ocorreu. No município de Nova Pádua nenhum caso foi registrado contra a mulher no primeiro semestre. No ano de 2018, há apenas uma ocorrência por ameaça.

     Na delegacia florense foram instaurados 32 inquéritos Maria da Penha de janeiro a junho deste ano. Em comparação com o ano passado o número diminuiu 42,8% – quando foram registrados 56 inquéritos de janeiro a junho. De acordo com a delegada da Policia Civil de Flores da Cunha, Aline Martinelli, esses dados podem sofrer divergências. “O número de casos de Maria da Penha tem diminuído, mas é importante salientar que nos casos de ameaças e vias de fato as mulheres ainda têm o direito de, em alguns casos, não seguir com o processo, então o número pode ser maior do que o registrado”, esclarece a delegada.

     Diante dos fatos, o presidente da Câmara ponderou que a violência contra a mulher afeta mulheres de todas as classes sociais, idades, nível de escolaridade, raça e religiões. O agressor pode ser não só o marido ou namorado, mas também o pai, irmão, tio, avô. A agressão também pode vir de outra mulher, a mãe, sogra ou cunhada. A violência doméstica pode ocorrer em casa, entre pessoas da família e entre pessoas que mantenham relações íntimas de afeto, mesmo sem a convivência sob o mesmo teto. “Precisamos estar atentos a qualquer situação estranha, se algo estiver errado, precisamos fazer nossa parte, precisamos combater a agressão”, conclui o vereador.

Fonte: Assessoria de Comunicação


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