Na sessão desta segunda-feira, 04 de setembro, o vereador Ademir Antonio Barp (PMDB) utilizou a tribuna para falar sobre segurança pública. Barp questiona os casos frequentes de arrombamentos audaciosos e violentos originados por assaltantes preparados e com informações minuciosas de suas vítimas, pois nos últimos meses ocorreram mais de 20 assaltos entre residências, empresas e até salões comunitários. Nas residências, na maioria dos casos, os proprietários estavam em casa.  Barp citou o caso do distrito de Otávio Rocha, onde a comunidade está abordando a questão da contratação de empresa de segurança privada. “Avaliamos muitas propostas dessas empresas que prestam serviços de segurança, muitas delas inviáveis por várias razões, elaboramos uma cartilha para orientações as pessoas em suas casas, instalação  de câmeras e até o botão de pânico”, destaca o vereador.
     Barp abordou a questão do transporte coletivo e fez algumas indicações para o trecho que liga a sede do município ao distrito de Otávio Rocha, muito questionado e muito necessário principalmente pelos que utilizam. A primeira indicação diz respeito à instalação de um abrigo de ônibus na comunidade da Linha 60 nos cruzamentos das vias próximas a Vinhos Halbert e Cantina Veneza. A segunda é a viabilidade de alargamento e da preparação para a futura pavimentação asfáltica que liga por via secundária a vila de Otávio Rocha a comunidade de Nova Brasília, iniciando nas famílias Galiotto passando pelas famílias Bolzoni, Foquezatto, Stuani, Gelain, Vizentin, e Manosso.
     Barp trouxe alguns dados sobre o aumento nos casos de furto (quando não há emprego de violência) e roubo a residência - 9% e 11%, respectivamente. O dado real, porém, pode ser maior. É que, historicamente, crimes contra o patrimônio são subnotificados pela falta de fé na polícia. A população deixa de registrar, principalmente, furtos e pequenos roubos. Especialistas em segurança pública elencam hipóteses que podem explicar o  aumento  dos  roubos.  Entre elas, a  ação  de  organizações criminosas articuladas na cidade e a desestruturação das Polícias Militar e Civil que, há algum tempo, passam por dificuldades como viaturas paradas em manutenção e presos em delegacias por falta de vagas no sistema penitenciário. O vereador acredita que o ideal é a polícia ampliar a forma de registro. ‘Tem que fazer um cuidadoso registro de cada um dos casos com o máximo possível de informações, quanto mais detalhes melhor”. Finaliza o vereador.

Fonte: Assessoria de Comunicação