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24/09/2018

Vereador indica projeto de treinamento de primeiros socorros para corpo docente das instituições de ensino do município.

Vereador indica projeto de treinamento de primeiros socorros para corpo docente das instituições de ensino do município....

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       Na sessão desta segunda-feira, 24 de setembro, o Vereador César Ulian (Progressistas), utilizou a tribuna para falar sobre sua Indicação nº177/2018, que solicita ao Prefeito Municipal que institua a obrigatoriedade dos estabelecimentos de ensino do município a capacitarem seu corpo docente e funcional em noções básicas de primeiros socorros, a fim de prevenir incidentes que resultem em morte envolvendo crianças e adolescentes. Fato que preocupa o edil, visto que segundo levantamento do Ministério da Saúde, em 2016, 810 crianças, com até 14 anos, morreram vítimas de sufocamento. Desse total, 611 tinham menos de um ano de idade.

     Junto à indicação, Ulian disponibilizou um modelo de Projeto de Lei, que estabelece que as instituições públicas e privadas voltados ao ensino no município de Flores da Cunha capacitem seu corpo docente e funcional em noções básicas de primeiros socorros. O Projeto, que partiu de uma iniciativa popular, também tramita na esfera Federal, sob n° 9468/2018, de autoria dos deputados Ricardo Izar (Progressistas/SP) e Pollyana Gama (PPS/SP). “Acredito que este número de profissionais habilitados não trará muito custo para a municipalidade e sempre haverá um profissional em cada turno para atender ou socorrer alguma criança ou adolescente que necessite de primeiros socorros”, destaca o vereador.

 

 

Entenda a iniciativa:

 

A proposta está sendo apresentada em vários municípios do Brasil, através de uma campanha realizada pelas irmãs Alessandra e Andréa Zamora Bettiati, mãe e tia de Lucas Begalli Zamora, uma criança de 10 anos, que em 27 de setembro de 2017, no Estado de São Paulo, engasgou-se com um pedaço de salsicha servida em um cachorro-quente fornecido durante um passeio escolar. Lucas não recebeu os primeiros socorros de forma rápida e adequada (manobra de Heimlich ou de desengasgo) e morreu por asfixia mecânica. Desde então, Alessandra e Andrea vêm batalhando em uma campanha na internet pela aprovação da chamada LEI LUCAS, projeto que vem sendo proposto por elas em vários municípios. Até o dia 18 de janeiro deste ano, haviam sido mais de 300, em sete estados.

Fonte: Assessoria de Comunicação


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