Na sessão desta segunda-feira, 18 de junho, o Vereador Clodomir José Rigo (PP) utilizou a tribuna para falar sobre a iniciativa público privada realizada no município de Bento Gonçalves, que abriu recentemente a consulta pública para construção de uma usina de geração de energia a partir do lixo orgânico.
Lançado em dezembro de 2017, o chamamento público recebeu sete empresas interessadas na construção da usina de geração de energia a partir do lixo orgânico produzido no município, onde o município entraria com o terreno e a matéria prima (lixo orgânico) e a empresa se encarrega de processar os resíduos. No último dia 08 de junho foi aberta uma consulta pública, onde a população terá 30 dias para dar sugestões sobre a implantação e concessão da usina que será por meio de uma parceria público-privada. O modelo-base da nova usina, que fundamentará o texto do edital de concessão, é de um projeto da empresa Planex S/A, de Belo Horizonte (MG).
A usina está projetada para uma capacidade inicial de 120 toneladas por mês, o que daria conta do lixo produzido em Bento Gonçalves. No entanto, a estrutura, construída em módulos, pode ser ampliada para ter uma capacidade de processar até 500 toneladas por mês, limite possível em função do espaço físico do terreno onde o empreendimento será instalado.
Para o vereador, isso significa que outros municípios, se tiverem interesse, poderão entrar em contato com a prefeitura de Bento Gonçalves para verificarem a possibilidade de encaminharem seus resíduos à nova usina. Em princípio, esses municípios pagarão uma taxa pelo armazenamento dos resíduos, além do serviço da usina, e custearão o transporte. A energia gerada será para abastecer os órgãos públicos de Bento Gonçalves.
Segundo dados da prefeitura, o município terá uma economia de aproximadamente 8 milhões/ano, sendo R$3 milhões em economia de energia e R$5 milhões em transporte desses resíduos até a usina de Minas de Leão, que poderão ser aplicados 40% em educação e saúde, conforme legislação e o restante em benfeitorias no município em geral. “Fica aqui nossa sugestão para que o executivo entre em contato, o mais breve possível, com o prefeito de Bento, para ver a possibilidade de podermos participar ou pelo menos saber dos custos para levarmos nosso lixo produzido no município para esta usina, onde com certeza devido à pouca distância, baixaria bastante o nosso custo que hoje é em torno de R$3,4 milhões/ano”, destaca Rigo.
O vereador falou sobre as vistorias feitas na última semana, através da Comissão de Finanças e Orçamento. Rigo falou sobre a obra da UBS de Otávio Rocha, que por sua vez já foi concluída, mas que apresentou problemas na construção da calçada e na instalação do piso tátil. Segundo informações apresenta à Comissão, a mesma será refeita pela empresa prestadora de serviços. Outra questão é a parte do mobiliário que será devolvido por não estar dentro dos padrão de qualidade. “Precisamos sempre estarmos muitos atentos, principalmente em obras públicas, onde são gastos altos valores e a qualidade, bem a qualidade fica sempre em segundo plano, pois o que prevalece é o menor preço sempre, a licitação pública”, enfatiza o vereador.
O edil fiscalizou as obras de reforma da VRS-814, apesar da obra estar parada por falta de matéria prima, a Comissão encontrou falhas no acabamento e na espessura do material aplicado, onde a camada de asfalto está se soltando e criando crateras na via. Diante do fato, o vereador destacou que a Comissão de Finanças e Orçamento estará encaminhando para as autoridades competentes, que as mesmas acompanhem constantemente a obras, e que os problemas sejam corrigidos, visto que em sua conclusão a via passará a ser de responsabilidade dos municípios de Flores da Cunha e Nova Pádua
Fonte: Assessoria de Comunicação