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25/02/2019

Vereador reivindica construção de rotatória ou instalação de redutores de velocidade em São Gotardo.

Vereador reivindica construção de rotatória ou instalação de redutores de velocidade em São Gotardo....

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     Na sessão desta segunda-feira, 25 de fevereiro, o Vereador Clodomir José Rigo (Progressistas) utilizou a tribuna para reivindicar, por via da Indicação nº 024/2019 ao Prefeito Municipal, que interceda junto ao Senhor Nelson Lídio Nunes, Diretor Presidente da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), a construção de uma rotatória ou a instalação de redutores de velocidade no Km 89 da RS-122, na localidade de São Gotardo e também que busque junto à EGR para execução desta obra. Na oportunidade, Rigo trouxe um texto, de autoria da Cientista Política Juliana Silva, que trata sobre “O poder de influência das redes sociais”. Diante do conteúdo, o vereador manifestou sua opinião, em relação à importância que as redes sociais têm, ao citar o exemplo do candidato eleito - Deputado Federal, Marcel Van Hatten - que conquistou a maior votação do Estado para o Congresso Federal, utilizando basicamente as redes sociais. Outro exemplo citado pelo edil foi a página “Reclame Flores da Cunha”, que também tem um grande poder de abrangência no município.

 

 

 

O poder de influência das redes sociais

 

Por Juliana Silva, cientista política e comunicadora especialista em comunicação digital na Método Brasília.

 

     As novas mídias mudaram a forma de comunicação e relacionamento da sociedade em todos os âmbitos (pessoais, sociais, empresariais, governamentais, diplomáticos, etc). Isso porque as redes conectadas permitem o acesso rápido à informação, rompendo barreiras físicas e temporais.

     Na década de 1980 surgiu o conceito da internet. A princípio, era para ser uma ferramenta de apoio aos EUA durante a Guerra Fria para descentralizar as informações do país, interligando os computadores em redes e para a troca de informação entre as bases militares dos Estados.

     Com o tempo, as universidades começaram a utilizar as redes para trocar informações. Logo após, ela expandiu para o grande público. Em 2000 houve o grande boom da rede.

     Surge um novo conceito de informação, onde você não precisa esperar a próxima edição do jornal. Ela é instantânea. Há também diversão e pertencimento nos grupos criados nessas redes, além da troca de mensagens, fotos, vídeos, áudios e localização. Uma nova cultura e costume foi criado. A necessidade de estar conectado, de que as pessoas saibam o que está fazendo e as bandeiras que defende é uma realidade. As novas mídias, então, enaltecem a característica social do homem não apenas no âmbito pessoal, mas também impactaram as relações governamentais, econômicas, sociais e políticas.

     Em 2010, a primeira década das mídias digitais começa a gerar fatos relevantes pelo mundo. Há um importante fato que marca uma nova fase de sua utilização: a Primavera Árabe. Esta foi uma manifestação convocada via Facebook e Twitter que culminou na derrocada de Hosni Mubarah (Egito), Ben Ali (Tunísia) e Muammar al-Kadhafi (Líbia).

     Em 2013, a insatisfação com a situação econômica e política do país ocasionou em manifestação histórica no Brasil. A manifestação teve início nas redes sociais, com convocação pelo Facebook. Nem mesmo a grande mídia imaginava tamanho movimento, já que foi gerada pelas redes sociais. No entanto, essa pressão que teve início no meio digital e virou uma das maiores manifestações do Brasil, levou a grandes impactos pressionando a classe política a agir e a colocar uma mini reforma política em pauta, bem como o impeachment da presidente Dilma.

     Após isso, a mídia passou a se pautar pelas redes sociais, já que não dava para fugir delas. Hoje, a imprensa trabalha de forma integrada, sempre utilizando as mídias digitais para se manter em contato com o público. Isto evidencia a atuação de novos atores no cenário sociopolítico, seja em nível nacional ou internacional, agora não há mais barreiras físicas, as pessoas se unem em torno de causas nas redes sociais e militam incansavelmente nos meios digitais.

     A participação política das pessoas aumentou com as redes sociais. Os ativistas não são mais alguns da sociedade civil organizada que vão ao Congresso influenciar o poder, mas pessoas que gritam em defesa de suas bandeiras nas redes sociais. E esses gritos geram impactos sociais e políticos. As redes sociais hoje são ambientes a serem levados em consideração nas pautas políticas, e no momento de se criar estratégias de advocacia para defesa de causas e projetos.

     A estratégia é influenciar o público digital para ganhar força e relevância e assim vencer em seu objetivo, seja ele uma causa, um projeto, uma bandeira política. Dessa forma, as relações governamentais, institucionais e a advocacia precisam se reinventar. Uma nova área chamada advocacia digital surge e se faz necessária, pois a influência agora não é só no legislativo e executivo, mas com a sociedade, por meio das redes sociais. A comunicação política agora deve ser feita também nas redes sociais para falar com a sociedade em geral e não apenas a imprensa, as organizações e os políticos. Isso porque o levante social a partir do ambiente virtual se tornou mais palpável, visto que agora todos têm voz e força de multiplicação de informação.

Fonte: Assessoria de Comunicação


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