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14/08/2017

Vereadora fala sobre os ataques virtuais e a possível privatização do Banrisul.

Vereadora fala sobre os ataques virtuais e a possível privatização do Banrisul....

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     Na sessão desta segunda-feira, 14, a Vereador Claudete Gaio Conte (PDT), utilizou a tribuna para falar sobre os perigos das novas tecnologias. Vitima a pouco tempo de ataque de hackers em sua página social, a vereador faz um alerta aos usuários, para que assim como ela, não passem pela mesma situação.

     A vereadora trouxe dados de um estudo recente que indica que o Brasil tem uma das infraestruturas de rede mais vulneráveis e desprotegidas, ocupando, na América Latina e no mundo, as primeiras colocações em diversos critérios de vulnerabilidade, como número de endereços de IP comprometidos e envio de spam. Além da vulnerabilidade, dados afirmam que a administração pública federal registra cerca de três mil incidentes virtuais de segurança por mês. Ainda conforme a pesquisa é essencial o investimento em capacitação, pois há expressiva carência de profissionais especializados em segurança da informação em todos os níveis da administração pública federal. E somente através de parcerias entre sociedade civil, governo, e setor empresarial é possível aumentar as possibilidades de identificação de falhas ou brechas que podem ser exploradas (ataque) ou sanadas (defesa/segurança). “Considero importante falar desse crime pouco abordado, o qual não nos desperta muita importância até o momento em que somos vítimas dele, o sequestro de dados através da invasão de hackers ao seu computador”, enfatiza Claudete.

     No entanto, no Brasil a grande dificuldade é punir esse tipo de crime. No país não há leis específicas para quem comete delitos pela internet, é necessário adaptar ao Código Penal. Geralmente os hackers são indiciados por furto, extorsão e difamação, quando divulgam as informações que tiveram acesso. A pena para esses crimes pode chegar a 15 anos de prisão.

     A vereadora falou também sobre a intenção do Governo do Estado em privatizar o Banrisul. A edil se manifestou contraria a venda do patrimônio público, ainda mais se tratando da principal empresa privada do estado do Rio Grande do Sul, empresa que dá lucro e contribui para o desenvolvimento do povo gaúcho. O Banrisul se encontra presente em 98,5% do território do Rio Grande do Sul. São aproximadamente 536 agências e 698 postos de atendimento espalhados em 347 municípios. Destes municípios, em 97 cidades gaúchas o Banrisul é a única instituição financeira à disposição da população local.

     O banco possui o importante papel de fomentador do  desenvolvimento da agricultura regional, sobretudo dando especial atenção a agricultura familiar, além de atender aos anseios de pequenas e médias empresas e constituir uma excelente ferramenta para a propagação e implementação dos programas sociais e de desenvolvimento econômico fomentados pelo governo estadual. “É uma instituição sólida, seu patrimônio líquido gira em torno de R$ 6,7 bilhões e no último ano registrou lucro de R$ 643,5 milhões”, reforça Claudete.

     Ainda para a vereadora, o banco presta um importante suporte em todos os setores da economia levando atendimento e serviço onde os demais bancos comerciais não visualizam lucratividade. Essa fundamental função social exercida pelo Banrisul é imprescindível para a continuidade do desenvolvimento socioeconômico do Rio Grande do Sul. De fato ele é uma empresa de interesse estratégico capaz de regular a taxa de juros ofertada no mercado ao cidadão e auxiliar nas políticas de desenvolvimento econômico, além de exercer a importante função de incentivador levando sua participação em projetos pioneiros e atenuando sobremaneira os desequilíbrios regionais. Proteger e defender o Banrisul como uma instituição pública é proteger os interesses econômicos do Rio Grande do Sul, é zelar pelo patrimônio de todos os Gaúchos. Ainda sobre a possível privatização, a vereadora solicitou aopio do Legislativo florense, uma vez que  as Câmaras de Vereadores do estado estão encaminhando Moção de Apoio em Defesa do Banrisul Público como patrimônio público, já aprovados em (Caxias do Sul, Parobé, Santa Maria, Uruguaiana, Canoas, Porto Alegre, Vila Flores, Arvorezinha, Bento Gonçalves entre outras.

Fonte: Assessoria de Comunicação


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