Na sessão desta segunda-feira, 05 de outubro, a Vereadora Claudete Gaio Conte (PDT) prestou homenagem aos jornal O Florense pelo aniversário de 34 anos da entidade. Na oportunidade, a edil falou sobre os acontecimentos no período eleitoral dessas três décadas. 

Confira (05:00 até 15:00): https://youtu.be/mIDtd4aGorE

Pronunciamento na íntegra:

Boa noite a todos! Cumprimento o presidente desta Casa Legislativa, Ver. João Paulo Tonin Carpeggiani, os colegas Vereadores, servidores da Casa, imprensa e em especial o público presente.

Utilizo este espaço hoje para prestar uma singela homenagem ao Jornal O Florense, pelos 34 anos de atividade, levando a informação até a casa do nosso munícipe.

Desde o surgimento do alfabeto e da escrita, o homem vem desenvolvendo maneiras para conseguir expandir o conhecimento. Foram séculos de desenvolvimento para chegarmos à era da cultura em massa e das tecnologias da informação, que continua disseminando o conhecimento pelo mundo, em diversos tempos e espaços. Os meios de comunicação surgem da necessidade humana de se expressar, sendo instrumentos importantes designados para difundir a informação entre os cidadãos.

É inegável o papel que a mídia sempre teve na sociedade e seja por meio da fala, da escrita, televisionada ou virtual, a mídia é de total importância para a manutenção de um estado democrático de direito, uma cultura essencial para a democracia. Apesar dessa nova era tecnológica digital provocar grandes mudanças na maneira como repassamos e recebemos informação, o jornal é insubstituível e sobrevive dia após dia. Sendo um dos meios de comunicação mais antigo, o jornal impresso é um meio imprescindível para que a sociedade tenha informações de qualidade, que a informação chegue ao leitor de maneira ética, transparente e principalmente de maneira responsável.

Em época de pandemia, que acometeu o mundo todo, a informação se fez, mais do que nunca, totalmente necessária. Os periódicos e as informações neles contidas para a sociedade mantiveram sua importância, levando a informação com credibilidade, responsabilidade e segurança. Como todos os outros setores, tal meio de comunicação também precisou se adaptar à nova normalidade e ampliou para a plataforma digital.

O Jornal O Florense, meio de comunicação presente em nosso município desde o dia 04 de outubro de 1986, comemora 34 anos de existência. Com circulação quase sempre semanal, o O Florense conta atualmente com uma equipe de profissionais qualificados que fazem a informação chegar com qualidade na casa de cada cidadão assinante.

Vou citar o texto de Carlos Raimundo Paviani, na parte que fala sobre os três valores essenciais para o jornalismo:

“Três valores são essenciais para a atividade jornalística: a liberdade, a objetividade e a credibilidade. A liberdade, garantida em nosso país pela constituição, é a base da democracia. Não existe democracia sem liberdade de expressão. Os veículos de comunicação conseguem esta liberdade quando, sua sustentação econômica se dá por uma pluralidade de financiadores, sejam eles assinantes ou anunciantes. Por isso, quando uma empresa anuncia, ela não está apenas apresentando seu produto, marca ou serviço, mas também contribuindo para a sustentação e liberdade econômica e de expressão de um veículo de comunicação.

A objetividade é aquela que permite, na atividade jornalística, dar atenção e foco aos fatos, ou seja, no que acontece, no que é real. Por isso ela se contrapõe ao que chamamos de ‘fake news” ou notícia falsa. É um conceito difícil, pois ele convive com a perspectiva de que, as interpretações dos fatos, podem ser múltiplas ou diversas e, por isso, a necessidade de ouvir diversas fontes. É, portanto, a busca pela objetividade, uma tentativa permanente do fazer jornalístico, nem sempre alcançada de modo pleno.

A credibilidade é o fator mais importante para um veículo de comunicação. E seu alcance se dá com o tempo. O fato de O Florense estar completando 34 anos, é porque tem garantido ao longo deste período ter credibilidade. Assim como a objetividade, ela é uma conquista permanente, através da verificação dos fatos e suas versões, passando confiança ao leitor.”

O jornalismo tem a função de informar a população tudo aquilo que é de interesse público. Também deve ser como um canal plural de exposição e debates de ideias. Nesse contexto, o jornal O Florense cumpre sua função social exercendo o jornalismo sério e de qualidade, que traz cultura por meio de suas colunas, que dá voz ao leitor e que está sempre inovando, a fim de produzir um material que atenda as evoluções tecnológicas e ao padrão de qualidade cada vez mais alto que o leitor exige.

Um dos assuntos de grande interesse público são as eleições municipais que, de alguma forma, envolve todo o cidadão. Quero agradecer a Júlia, o Rouglan e seus contatos, por terem possibilitado reviver um pouco dessa história que é motivador, empolgante e encantadora para quem gosta de política.. e ao meu ver, todos deveriam se envolver, porque é através de nossas escolhas que as ações acontecem ou deixam de acontecer.

Fizemos um levantamento das eleições municipais que o jornal O Florense acompanhou com cobertura especial a partir do ano de 1988, primeira eleição acompanhada pelo jornal. Pelo site do Tribunal Superior Eleitoral, consegue-se acessar dados sobre as eleições municipais a partir do ano de 1992 e todos os dados contidos no levantamento foram retirados do mesmo.

Eleições de 1988

“Esta é a cédula oficial” Dois foram os candidatos que concorreram nas eleições municipais de 1988: Raul Bigarella e Alberto Walter de Oliveira.

Oliveira ganhou a eleição e assumiu o mandato de 4 anos.

Eleições de 1992

“O futuro de Flores da Cunha nas urnas” Três candidatos a Prefeitura de Flores da Cunha nas eleições de 1992: Heleno Oliboni, Oscar Francescatto e Renato Cavagnolli.

Renato Cavagnolli ganhou com 4.707 votos.

Eleições de 1996

“Chegou a hora de decidir” Heleno Oliboni e Alberto Walter de Oliveira concorrem nas eleições municipais de 1996.

Heleno Oliboni vence com 62,41% dos votos.

Eleições de 2000

“Quatro anos em três teclas”. Jorge de Godoi e Heleno Oliboni na corrida para a Prefeitura de Flores da Cunha.

Heleno Oliboni vence as eleições com 45,50% dos votos.

Eleições de 2004

“Voto decide futuro dos florenses” Três candidatos disputavam o pleito nas eleições municipais de 2004, Renato Cavagnolli, Jaime Tonet e Nei Carlos Manosso.

“Multidão comemora volta de Cavagnolli.” Com 50.04% de votos.

Eleições de 2008

“É hora de escolher” Dois candidatos concorreram o cargo de prefeito nas eleições municipais de 2008, Renato Cavagnolli e Ernani Heberle.

“Flores decide mudar.” Ernani vence com 9170 votos.

Eleições de 2012

“Campanha encerrada: hora de decidir” Três candidatos na disputa, sendo uma mulher, pela primeira vez na história de Flores da Cunha: Heleno Oliboni, Giovana Ulian e Lídio Scortegagna.

“Flores se une a Lídio.” Com 7128 votos, 37,69% dos votos.

Eleições de 2016

“Continuidade ou renovação” Pela segunda vez, Flores tem uma candidata mulher a Prefeitura: Roberta Verdi e Lídio Scortegagna que foi em busca da reeleição.

“Vitória expressiva.” Lídio Scortegagna é reeleito com 13.916 votos.

Parabéns ao Jornal O Florense, que em seus 34 anos de atuação conquistou seu espaço e hoje é sinônimo de credibilidade.

Por hoje era isso Sr. Presidente! Agradeço pela atenção de todos! Tenham todos uma ótima semana!